A
história é feita pelo povo e escrita pelo poder
Glauber
Rocha
Conservadora
e inovadora; tradicional e contemporânea; cotidiana e extra-cotidiana; corriqueira
e profunda: a Cultura Popular, feita pelo povo e para o povo, é o tema da
quarta edição do FEstA! – Festival Estudantil de Artes.
Por
vezes paradoxais, as definições conceituais sobre a Cultura Popular são
tentativas de dar conta desse complexo de padrões de comportamento que abrange
diversas áreas do conhecimento: crenças, artes, moral, linguagem, ideias,
hábitos, tradições, usos e costumes, artesanatos, folclore, etc. Esse complexo
de relações que caracterizam as sociedades, que as diferenciam e as aproximam
umas das outras.
Quase
sempre passada oralmente, a Cultura Popular tem como força motriz o artista, o
povo, a periferia, e mais importante que o “produto”, é o enorme potencial de
transformação da realidade onde se inserem. Ela não escreve a história, mas a
constrói. E segundo essa perspectiva, fora da indústria cultural, podemos
pensar que toda cultura é, por definição, popular.
O
samba, a feijoada, o grafite, o rap, o hip-hop, o funk, dos centros urbanos da
região sudeste; o forró (e o forró-eletrônico), a rabeca, o maracatu, a
ciranda, o azeite de dendê, da região nordeste; o açaí, o cupuaçu, o boi-bumbá
de Parintins, da região Norte; o fandango, a “jardineira” (ou “trança”), o
churrasco, o chimarrão da região sul; as cavalhadas, o arroz com pequi da
região centro-oeste, são apenas alguns pouquíssimos exemplos que vêm
rapidamente à cabeça, quando pensamos nas manifestações culturais que
caracterizam as diferentes regiões de nosso país.
Não
queremos colocar em pauta o suposto antagonismo: cultura popular versus cultura
erudita, tão pouco buscar definir diferenças (como “o que é popular ou o
que é pop”) mas,
como brincantes, jogar com essas fronteiras, com essas fricções, com esses
contatos. Visamos dar espaço e voz à estudantes, artistas aprendizes, das áreas
de cinema, dança, gastronomia, literatura, música, rádio e teatro, que estão
reinventando, a cada dia, a Cultura Popular brasileira e fazendo dela um agente
de transformação social. Nossa ideia é tornar o Festival, um espaço vivo
para troca de saberes.
Alunos
de ensino médio do Rio de Janeiro que pesquisam contação de histórias e
boi-bumbá; orquestra estudantil experimentando o repertório de Luiz Gonzaga;
curso de extensão em melodrama e circo-teatro, especialização em danças
populares, monografia, por exemplo, sobre palhaços: essas são algumas das ricas
misturas, de experimentações de construção de outros discursos acadêmicos, de
uma “escrita” do popular, que traremos para nosso “caldeirão” do V FEstA!.
Gênios
em recriar a poesia do cotidiano, Nelson Rodrigues e Luiz Gonzaga, serão nossos
homenageados neste ano em que completariam seu centenário.
O Festival começa no
dia 29 de
setembro e vai até o dia 07 de outubro de 2012.
Programação
29/09
– 15h – Ópera do Malandro (Exibição do DVD da peça)
30/09 – 18h –
Jovens Dramaturgos I
01/10
– 10h as 15h – Oficina de Hip Hop com Julio Rocha
01/10
– 16h30min - Rapper x Repentista
01/10–
18h30min – Apresentação de danças populares com o grupo Maracutaia
02/10
–16h30min – Valsa nº 6 (Mirateatro! Espaço de estudos e criação cênica
Instituto de Artes da UERJ / RJ)
02/10
– 18h30min – Sarau
02/10
– 10h as 15h – Oficina de Contação de História com Gustavo Barros
03/10
– (a definir) – Contadores de História + O Brinquedo do Boi
03/10
– 17h30min – Tributo a Luiz Gonzaga com o grupo Imbalança
03/10
– 18h30min – Belelê Balaio – Uma Comédia em Cordel (Cia de 4 no Ato / RJ)
04/10
– 14h – Apresentação de escritos acadêmicos
04/10
– 16h – I Mostra de esquete
04/10
– 18h30min – Deus e o Diabo na Terra do Sol (Cia Provisória / RJ)
05/10
– 10h as 15h – Oficina de Melodrama com Paulo Merísio e Cia.
Melodramática do Rio de Janeiro
05/10
– 18h - Jovens Dramaturgos II
06/10
– 17h – Apresentação Nelson no Banco
06/10
– 23h – Melodrama da meia noite (Cia. Melodramática do Rio de
Janeiro / RJ)
07/10
– 12h – Feijoada + Roda de Samba com alunos do Uzina, grupo Mafuá
de Iaiá e Ritmistas da Portela
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-
Ópera do Malandro (Exibição do DVD)
29/09
(sábado) – 15h
Autor: Chico
Buarque de Hollanda
Diretor: Ana
Luíza Silveira
No
dia 29 de setembro, para abrir o IV Festival Estudantil de Artes, será
exibido pela primeira vez a gravação do espetáculo Ópera do Malandro,
montagem de 2011 da Cia Elettrone. A Cia Eletrrone é um grupo teatral
formado por alunos da Escola SESC de Ensino Médio. Em 2011 a
Cia encenou o espetáculo Ópera do Malandro, de Chico Buarque,
sendo um grande sucesso.
Sinopse
da peça: Musical de Chico Buarque, em que a dramaturgia é passada
no bairro da Lapa no Rio de Janeiro da década de 1940, já na fase final do
Estado Novo. O enredo desenvolvido por John Gay, em A ópera do Malandro, de
1728, e Bertolt Brecht, em colaboração com Elisabeth Hauptmann, com música de Kurt
Weill, em A Ópera dos Três Vinténs, de 1928, um dos maiores sucessos de Berlim
dos anos 20. A peça foca a rivalidade entre o comerciante, dono de
bordéis, Fernandes de Duran e o contrabandista Max Overseas. O embate entre
dois inimigos ganha intensidade quando a filha de Duran, Teresinha de
Jesus, se casa em segredo, com Oversas.
Ficha
Técnica:
Autor: Chico
Buarque / Direção: Luíza
Silveira /Direção
musical e regência: Sérgio Sansão / Coreografia: Adriana
Coelho /
Figurinos: Ana Rondon / Cenografia: Lori Nogueira / Elenco: Companhia
Elettrone / Música: Orquestra
e Vocal Jatobá
Duração:
2h30min | Classificação:16 anos
Necessária inscrição
prévia*
- Jovens Dramaturgos I
30/09 (domingo) – 18h
Para
realizar as montagens finais das oficinas de teatro da Escola Sesc de
Ensino Médio deste ano, foram escolhidos dois textos premiados pelo I
Concurso Jovens Dramaturgos (2011): “A rosa e o vento”, de Elise Vasconcelos
Braga; e “O menino que visitou a Lua”, de Tauã Barbosa Delmiro. Os textos
serão encenados pela Cia. Elettrone. Formada em 2008 e dirigida pela Professora
Luiza Silveira, com poucos anos de existência a companhia já apresentou ousadia
e inovações em espetáculos como: Despertar da primavera, Capitães de
areias, Bem Amado, Sonho de uma noite de verão, Morte e Vida Severina e Ópera
do Malandro.
A
Rosa e o Vento
Narrador: Matheus
Lourenço, Tulio Maia e Carolina Silveira / Derwind: Fabio Velasco / Thali: Gabriela
Lima / Orates:
Petterson Gherlandi / Flora: Jeane
Fagundes / Melpo: Lucas
Soares / Rosa: Luciana
Costa
O
Menino que visitou a lua
Lua: Rayane
Rosignoli, Clara Lima, Tais Sawaki / Maria: Ana Carolina Marendino
/ Pedro: Artur
Junges
Necessária inscrição
prévia*
-
Oficina de Hip Hop
01/10
(segunda-feira) das 10h às 15h
A
oficina trabalhará as noções de Hip Hop e danças urbanas desenvolvendo
estratégias e criando situações de aprendizagem onde o participante se sinta
confortável e confiante nesta linguagem. A oficina poderá ser
vivenciada por todas as idades e irá trabalhar: aquecimento,
equilíbrio, percepção do espaço, consciência corporal, técnicas de
danças urbana, contemporânea e Hip Hop que se misturam a
exercícios de resistência, condicionamento, alongamento, exercícios coletivos e
em dupla, elaboração de dinâmicas e coreografias, desenvolvendo a capacidade
criativa de cada aluno.
Ministrantes: Julio
Rocha
Capacidade
de inscritos: 25
Classificação
Etária: 16 anos
Tem como
principal área de atuação o Hip Hop, Dança Contemporânea e Capoeira. Atua como
bailarino e Coreografo da Cia Khoros de Dança, Banda Groove
Box entretenimento e Bonde do Tigrão. Atuou na Cia Teatral
Inconsciente em Cena sob direção de Antonio Quinet, Cia Urbana de Dança
sob direção de Sonia Destri. Diretor do Grupo S.A.R Seguidores da Arte de Rua e
criador do nivelamento de Hip Hop.
Necessária inscrição
prévia*
-
Rapper x Repentista
01/10
(segunda-feira) – 16h30 (cortei o min)
O rap
e o repente são artes de origens diferentes. Esta vem do nordeste
brasileiro, aquela dos guetos norte americanos. Apesar de cada uma possuir
métrica própria, ambas sobrevivem de ritmo, poesia e improvisação. Nesse
contexto o FEstA! propõe a apresentação em conjunto do rapper FLIP e do
repentista Miguel Bezerra com o objetivo de por à prova as divergências e os
pontos em comum de ambas as artes.
-
Apresentação de danças populares
01/10
(segunda-feira) – 18h30
Em
sua pesquisa musical, o Maracutaia mantém o maracatu de baque virado como
grande fonte de inspiração, adicionando vários outros ritmos e influências de
outras manifestações culturais e da cultura moderna. O Maracutaia se exercita
na mistura, mesclando cantos da tradição do maracatu e do estudo rítmico
baseado em seus instrumentos com os ritmos do xangô, do candomblé e do baianá.
Ficha
Técnica:
Fabio
Maciel: Percussão
e voz / Lina Miguel: Voz e Percussão / Thiago DiDeus
: Percussão /
Leon Miguel: Percussão /
Miguel Jorge: Voz /
Nana Orlandi: Percussão
e backing vocais / Pedro Rondon: Percussão /
Leonardo Quintella: Percussão /
Pedro Moraes: Percussão /
Pedro Henrique: Percussão /
Laís Salgueiro: Dança /
Suel Biette: Dança /
Morgana Maselli: Dança
Duração:
60min | Classificação: Livre
-
Valsa nº6 (Mirateatro! Espaço de estudos e criação cênica - Instituto
de Artes da UERJ)
02/10
(terça-feira) – 16h30
Autor:
Nelson Rodrigues
Direção:
Nanci de Freitas
A Valsa nº 6, escrita por
Nelson Rodrigues em 1951, é um monólogo (nesta montagem, encenado com três
atrizes) que aborda o universo subjetivo de Sonia, que vive a transição de
menina para mulher. O enredo da peça gira em torno dos devaneios e da
reconstrução da memória dos acontecimentos que precedem o assassinato da
mocinha, de 15 anos de idade. A personagem oscila entre a menina, que pula
amarelinha e canta cantigas de roda, e a adolescente, que tem desejos por um
rapaz e o fascínio pela morte, natural desta fase. Sonia absorve para si
figuras e sensações que rodeiam suas lembranças, numa explosão de desejos,
raiva e loucura, demonstrando ter uma personalidade múltipla. Ao passar dos
planos da memória para o da alucinação, ela interpreta vários personagens, como
o pai, a mãe, o coro dos vizinhos e o Dr. Junqueira, médico da família, que
tudo indica teria sido seu assassino. A exasperação dos conflitos de Sonia se
manifesta na obsessão em tocar, ao piano, a Valsa nº 6, de Chopin, a qual ela retorna
compulsivamente. É nesse fluxo delirante que ela busca a platéia para um ato
confessional, por meio do qual seu processo mental e sua subjetividade se
revelam no limite da morte, da morte da inocência.
Ficha
Técnica:
Autor: Nelson
Rodrigues / Direção: Nanci
de Freitas / Elenco: Elizeth
Pinheiro, Natasha Saldanha, Raquel Oliveira / Figurinos: Sidiney
Rocha / Iluminação: César Germano / Assistente
de iluminação: Shirlei Rodrigues / Cenografia: Pedro
Henrique Borges e Laríssa Amorim / Criação
sonora: Eloy Vergara e Pedro Carneiro / Produção da trilha sonora: Eloy
Vergara / Vídeos: Laríssa
Amorim e Pedro Henrique Borges / Orientação
de movimento: Maria Lúcia Galvão / Texto do programa: Elizeth
Pinheiro / Foto
do cartaz: Laríssa Amorim / Fotos de cena: Alba
Ribeiro, Maria Lúcia Galvão, Victor Hugo Fonseca / Produção: Pedro
Henrique Borges / Assistente
de produção: Ana Paula Cabral / Coordenação geral: Nanci
de Freitas
Duração:
60min | Classificação:16 anos
-
Sarau
02/10
(terça-feira) – 18h30
Música,
dança, artes visuais, literatura, circo, cinema, etc. Realizado em
parceria com o Grêmio Antônio de Oliveira Santos da Escola SESC de Ensino
Médio, com uma escola parceira a ser definida e o Projeto Casa Jovem da
Rocinha, o sarau do FEstA! é um espaço aberto para a expressão de todas as
linguagens artísticas, para o encontro, a confraternização e a troca de
experiências entre jovens estudantes.
-
Oficina de contação de história
02/10
(terça-feira) – 10h às 15h
Através
de jogos teatrais e musicais a oficina trabalhará sobre os estados
emocionais, a compreensão da história, a utilização da palavra, a criação da
“imagem da palavra”, a fisicalidade, o entendimento e a expressão da história
através do corpo, das ações, dos gestos, a utilização do espaço, a relação com
objetos e a relação com a platéia.
Os
participantes devem trazer decorada uma pequena história (de no máximo 5
minutos) e objetos que possam ser utilizados para contar esta história.
Ministrantes: Gustavo
Barros
Capacidade
de inscritos: 25
Classificação
Etária: 16 anos
Gustavo
Barrosé ator, músico, contador de histórias, manipulador de bonecos e professor
de musicalização e teatro para crianças e adolescentes. Formado pela Escola
Técnica de Teatro Martins Pena em 2005. Realiza diversos trabalhos como ator e
músico desde 1996. Frequentou cursos como: Tablado (96/97) e Cal (94).
Especializou-se em narrativa para crianças contando histórias desde 2005 em
escolas, SESCs, clubes e eventos, com sua própria Cia: “Pé do Ouvido”. Desde
2007 integra a Cia Pequod de teatro de animação.
Atividade exclusiva para
alunos da Escola Sesc de Ensino Médio
-
Contadores de história + O Brinquedo do Boi
03/10
(quarta-feira)
Local:
Escola Pública participante do projeto Escola-Bairro Criativo
O
auto do boi encenado em diversas regiões do Brasil com feições e nomes
diferentes, apresenta a versão popular para o ciclo da vida e o desejo de
renovação, seja no período junino, natalino ou até em festejos de carnaval. A
simplicidade da história, do boi mais amado da fazenda que morre e
magicamente ressuscita, simboliza a manutenção da alegria da festa popular.
Na
oficina “Vem brincar, meu boizinho”, no FEstA! por meio das personagens do Boi
Muleque Garboso, do Centro Educacional Anísio Texeira,
o batalhão, nome dado ao conjunto dos brincantes do boi, será
convocado para apresentar seu folguedo às crianças, utilizando os bonecos e
adereços do grupo para fazer a garotada dançar e cantar.
A
base da oficina é um projeto do CEAT – Centro Educacional Anísio Teixeira,
reconhecidamente uma escola de vanguarda no campo artístico-pedagógico, cujo
processo autoral envolve alunos, professores e pais na elaboração das toadas,
da coreografia, do enredo, dos adereços, bonecos, máscaras e figurinos.
Para
nosso FEstA! convidamos um grupo de jovens contadores de história
da Escola Sesc de Ensino Médio para se apresentarem juntamente com os
brincantes do Boi.
- Vem
Imbalançar, vem!
“Por
farta d’água perdi meu gado / Morreu de sede meu alazão”*.
Realidade
do sertão brasileiro era o que Luiz Gonzaga – popularmente conhecido como
Gonzagão – transformava em melodia, com grande maestria. Figura marcante
no cenário da música popular brasileira, o nosso Rei do Baião faria cem anos em
2012. Para comemorar esse momento especial em nossa cultura popular convidamos
o grupo Imbalança para
fazer um tributo ao grande mestre. Com
um repertório diferenciado e irreverente traremos a essência das terreiradas
nordestinas.
*Luiz
Gonzaga- Asa Branca
Local:
Pilotis
Horário:
17h30
Duração:
60min | Classificação: livre
Ficha
Técnica: Tyaro Maia – Voz / Lulu Antunes – Voz e Sanfona /
Eduardo Souto Xavier – Violão 7 Cordas / Diogo Acosta- Flauta e Sax / Pedro
Amparo – Percussão / Gil Neves – Bateria / Leon Miguel – Percussão
-
Belelê Balaio – Uma Comédia em Cordel (CIA DE 4 NO ATO)
03/10
(quarta-feira) – 18h30
Autor: Gilvan
Balbino
Diretor: Gilvan
Balbino
Um
espetáculo de inspiração folclórica que dialoga com as muitas versões dos
contos de Câmara Cascudo. Maria Muxibenta quer casar suas três filhas: Maria
Sem Graça, Maria Com Graça e Virgem Maria. Mas para isso, o futuro marido tem
que ser rico, bonito, ou de preferência, as duas coisas. Uma comédia em cordel
baseada nos delitos populares de personagens que se confundem com pessoas
comuns do nosso cotidiano. Desejos, anseios, preocupações entrelaçados por uma
comicidade e interação com o público para chegar o desenvolvimento da trama. A
trajetória das Irmãs Marias, as peripécias de Anjos da Guarda e os anseios de
uma Mãe Protetora propõem um divertido jogo cênico, onde 4 atores alternam
entre personagens, cuidando de deixar a história dinâmica e irreverente, como
convém ao repertório da cultura popular brasileira. Muitas rimas, intrigas e
canções de cunho popular, ganharão a cena e, se os Deuses do teatro permitirem,
o coração do público. “Belelê Balaio” continua conquistando o país com a
ciranda e o maracatu, se alimentando de sonhos, que movem o trabalho do artista
e que garantem o aplauso da platéia.
Ficha
Técnica:
Texto
e Direção: Gilvan Balbino / Cenografia, Figurinos e Adereços: Pâmela
Vicenta / Assessoria
de Cordel: Graça Coelho / Sonoplastia: Folclore
Brasileiro / Elenco: Bruno
Olivieri, Fillipe Neri, Gilvan Balbino e Pâmela Vicenta
Duração:
50min | Classificação: livre
-
Apresentação de monografias
04/10
(quinta-feira) – 14h
Estudos
abarcando o tema da cultura popular que fomentem a discussão do tema
e sugiram novas ideias e aprofundamento das reflexões é a proposta da
Apresentação de Monografias do FEstA!
Será
um momento de debate. Um edital de seleção será aberto e após o trabalho
de curadoria, quatro trabalhos serão selecionados.
Contaremos
com a presença de quatro professores convidados que irão compor a mesa de
debates.
(Receberemos
escritos até o dia 17 de setembro. Mais informações em:
http://teatroescolasesc.wordpress.com/2012/09/04/iv-festa-apresentacao-de-escritos-academicos/)
http://teatroescolasesc.wordpress.com/2012/09/04/iv-festa-apresentacao-de-escritos-academicos/)
- I
mostra de esquetes
04/10
(quinta-feira) – 16h
Uma
parceria entre a Assessoria de Cultura e a equipe de Artes Cênicas da Escola
SESC de Ensino Médio, a I Mostra de Esquetes do Banco de Textos visa fomentar o
estudo teatral e o desenvolvimento artístico dos alunos da ESEM. A partir de
uma pré-seleção de textos teatrais de diversos gêneros (comédia, tragédia,
drama, etc.) realizada pela equipe do Banco de Textos da Assessoria de Cultura,
alunos regularmente matriculados nas oficinas de teatro
desenvolveram suas esquetes (de no máximo 10 minutos) com
supervisão da Equipe do Banco de Textos e da professora de teatro Luíza
Silveira. A Mostra não possui caráter competitivo.
-Deus
e o diabo na terra do sol (Cia Provisória)
04/10
(quinta-feira) – 18h30
Autor: Glauber
Rocha
Diretor: Jefferson
Almeida
A
peça conta a dramática aventura de um homem que se perde entre um deus negro e
um diabo louro, guiado por uma testemunha cega e perseguido pela morte. A saga
do vaqueiro Manuel ganhou vida pelas geniais mãos, ideias e lentes de
Glauber Rocha em 1964 e agora vai à cena com a direção de Jefferson Almeida e
com os atores da Cia. Provisória.
FICHA
TÉCNICA:
Diretor,
ator e produtor: Jefferson Almeida / Ass. de direção, atriz, produtora: Tamires
Nascimento / Figurinista: Arlete
Rua, Thaís Boulanger / Diretor
Musical: Renato Frazão / Elenco: Betho
Guedes, Eduardo Bastos, Gugah Almeida, Hector Gomes, Henrique Juliano, Marcelo
de Paula, Paula Sholl, Raphael Janeiro, Raphael Marins / Iluminador: Yuri
David / Cenógrafo: Rodrigo
Norões e Lia Farah / Visagista: Rodrigo
Reinoso / Preparadora
Vocal e Atriz: Laura Lagubcal
Duração:
70min | Classificação: 16 anos
-
Oficina de Melodrama (Cia. Melodramática do Rio de Janeiro)
05/10
(sexta-feira) – de 10h às 15h
A
oficina trabalhará improvisação com jogos teatrais melodramáticos.
Ministrantes: Paulo
Merísio
Capacidade
de inscritos: 25
Classificação
Etária: 16 anos
Paulo
Merisio é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade
Federal Fluminense (1987) e em Artes Cênicas, habilitação Cenografia
(1991). É mestre e doutor em Teatro pela Universidade Federal do Estado do
Rio de Janeiro (UniRio). Forma-se ator pela Escola de Teatro Martins Penna, em
1993. Atualmente é professor do Curso de Teatro e do Mestrado em Teatro da
UniRio. Dirige desde 2002 o grupo Trupe de Truões, em Uberlândia,
encenando os espetáculos: “Calle”, “Simbá, o Marujo”, “Rapunzel”, “Aladin”, e
“Melodrama da Meia Noite”.
Necessária
inscrição prévia*
-
Jovens Dramaturgos II
05/10
(sexta-feira) – 18h
O
Concurso Jovens Dramaturgos, projeto criado em 2011 pela Assessoria de Cultura
da Escola Sesc de Ensino Médio, objetiva incentivar a criação
artística da juventude brasileira contemporânea, fomentar a produção de textos
dramáticos escritos por jovens de 15 a 20 anos. O concurso se propõe
a ser um campo de força, colaboração e desenvolvimento em torno da
dramaturgia, acompanhando os elos de uma cadeia criativa que engloba criação,
leitura pública, intercâmbio e publicação, indo um pouco adiante do simples
concurso e seleção de textos e autores.
Os
cinco autores selecionados tiveram seus textos publicados pela Incubadora
Cultural, e neste dia, a Assessoria de Cultura convida para coquetel de
lançamento da publicação e ciclo de leituras dramatizadas, dentro da
programação do FEstA!
Necessária
inscrição prévia*
-
Apresentação Nelson no Banco
06/10
(sábado) – 17h
“Nelson
no Banco” é a apresentação do trabalho resultante do “Projeto Nelson Rodrigues
no Banco”, uma série de encontros/debates acerca do dramaturgo Nelson Rodrigues
e sua obra. Promovido pelo Banco de Textos do Espaço Cultural Escola
SESC, o projeto mediou os encontros entre as companhias: Elettrone, Provisória
e Entrou por uma porta, os quais foram enriquecidos com o ponto de
vista de teóricos renomados. Tendo como produto final uma encenação com
multiplicidade quanto ao olhar sobre as obras e imersa nas peculiaridades do
dramaturgo.
Atividade exclusiva para
alunos da ESEM
-
Melodrama da Meia-Noite (Cia. Melodramática do Rio de Janeiro)
06/10
(sábado) – 23h
Autor:
Criação Coletiva da Cia. Melodramática do Rio de Janeiro
Diretor:
Paulo Merísio
Espetáculo
de improvisação melodramática realizado pela Cia. Melodramática do Rio de
Janeiro com direção de Paulo Merísio.
Bebês
trocados, irmãos que se apaixonam, mortos que retornam para se vingar,
revelações e muitas outras situações podem ser vistas no Melodrama da Meia
Noite. O espetáculo foi concebido pelo diretor da companhia Paulo Merísio
e está em sua quinta temporada nos palcos da UniRio.
O
Melodrama da Meia Noite consiste em uma improvisação aberta ao público no
qual os atores executam jogos teatrais baseados no melodrama. O público
também tem um papel importante no espetáculo, logo na entrada os
espectadores recebem bolas de meia para jogar nos atores caso não gostem da
improvisação. Eles também são avisados de que podem lançar moedas para o palco
como elogio à interpretação. Há também regras no jogo e situações que levam
alguns personagens a julgamento, decidido por voto do público. O
espetáculo foi criado a partir do Jogo proposto por Philipe Gaulier, da Ecole
Philippe Gaulier.
Ficha
Técnica:
Direção: Paulo
Merisio / Atores: Fabíola
Romano, Jean Cândido Brasileiro, Juliana Aquino, Helena Hamam, Leonardo
Samarino, Martha Paiva, Renato de Sena, Virgínia Castellões e Wesley May
/ Produção: Jean
Cândido Brasileiro, Juliana Aquino, Leonardo Samarino / Correalização: UNIRIO
Duração:
60min | Classificação:livre
-
Feijoada + Samba
07/10
(domingo) – 12h
“Samba,
eterno delírio do compositor que nasce da alma, sem pele, sem cor”; ritmo que
arrepia cheio de energia carrega a história de um povo.
Se um
dia fora marginalizado hoje é consagrado como uma das principais manifestações
populares do Brasil. Nascido nos quintais e criado nas esquinas. Passado de pai
pra filho o samba ganhou visibilidade, se desdobrou em samba de raiz, samba de
enredo, samba soul, samba do crioulo doido, o negócio é sambar! E, aliás, onde
tem batucada é certeza: tem um arroz branquinho, couve a mineira, farofa
e aquela feijoada!
É
nesse clima familiar de muita alegria e descontração que encerraremos o IV
Festival Estudantil de Artes, ao som do tantã, do cavaco e do pandeiro, ao
sabor da velha e boa feijoada, com a presença de malandros e mulatas, de corpo
e de alma!
E
roda boa, é roda cheia de gente, de gente diferente! Então vamos misturar o
ziriguidum do Mafuá de Iaiá, grupo formado por amigos, músicos, cariocas, que
valorizam o samba e boa Música Popular Brasileira, com a irreverente percussão
dos alunos do Uzina (ESEM) e pra não deixar ninguém parado, majestosa bateria
da Portela, Escola de samba tradicional do Rio de Janeiro.
Capacidade: 100
pessoas
Necessária
inscrição prévia*
As
inscrições devem ser feitas através do e-mail:
assessoriadeculturaesem@gmail.com. Para os espetáculos, envie seu nome completo e para as oficinas peça as fichas de inscrição.
assessoriadeculturaesem@gmail.com. Para os espetáculos, envie seu nome completo e para as oficinas peça as fichas de inscrição.
A programação acontece no Espaço
Cultural Escola SESC
Av. Ayrton Senna, 5677 -
Jacarepagua